Com as festas de Carnaval, tutores vem se programando para viajar com os seus pets ou deixá-los em ‘pet sitting’ e hospedagens domiciliares. Mas alguns cuidados devem ser tomados para que o animal não seja prejudicado, pensando sempre no bem-estar deles.

Thais Matos, médica veterinária, explica que nem sempre os pets aproveitam esses momentos de passeio, como é o caso dos gatos. Quando o tutor resolve viajar, o pet é obrigado a ficar muitas horas na caixa transportadora, o que acaba gerando um estresse para o animal.

“O estresse do transporte de gatos é tanto que ele pode sofrer com a queda de imunidade, se ele tem alguma doença crônica ela pode se agravar durante a viagem. Por isso, o ato de viajar com gato só deve ser feito em último caso, por exemplo, se a família vai se mudar ou se o animal precisa de atendimento médico. ”

Ela ainda ressalta a importância de nunca deixar o pet sozinho na casa, mesmo que seja um ou dois dias fora. Os serviços de pet sitting e hospedagem domiciliar que vem crescendo cada vez mais, são opções que ajudam a suprir a necessidade, pensando no bem-estar no animal.

“Outra razão para não os deixar sozinhos é que muitas raças precisam de uma dose de exercícios diária. Ficar sozinho em casa pode fazer com que eles apresentem quadros de depressão, até mesmo se recusando a comer”, explica a veterinária.

O pet sitter é um serviço que realiza visitas na casa do tutor, enquanto ele estiver fora, brinca, coloca comida e água, troca tapetinho e atende a tudo o que o pet precisa, caso seja idoso ou esteja em um tratamento especial, poderá dar os medicamentos. O serviço é um diferencial para dar mais conforto ao animal, pois muitos podem ficar ariscos em ambientes novos, como os gatos, que não gostam de mudança.

Por isso, até mesmo deixar o felino hospedado em um hotel para animais pode não ser uma boa ideia. Ele pode se estressar e passar por momentos difíceis. Já a hospedagem domiciliar é um serviço que o pet passa a noite na residência de um anfitrião.

Mas caso o tutor decida levar o seu pet em uma viagem, é importante preparar uma mala exclusiva com guia, coleira, plaquinha de identificação (que tenha o contato do tutor), toalha, brinquedos, caminha, mantinhas, kit de higiene e ração em quantidade suficiente até o final da viagem, além dos potes de comida e de água.

Fraldas descartáveis são uma opção para viagens mais longas, mas caso o pet não esteja acostumado, é importante ter paradas estratégicas para ele fazer suas necessidades.

Para a mala do pet que irá se hospedar na casa domiciliar, além da carteira de vacinação em dia, é importante separar os objetos que fazem parte do dia a dia, como a caminha, a ração, petiscos e o brinquedo favorito dele.

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