Na comparação entre
os últimos quadrimestres de 2021 e 2022, Marília (SP) caiu da posição 36 para a
42 no ranking das cidades paulistas entre 100 mil e 500 mil habitantes com
melhor atenção primária na saúde.
Os dados são do
programa Previne Brasil, que promove transferências financeiras para custeio da
atenção primária com base no desempenho em índices que avaliam a qualidade da
saúde ofertada à população, principalmente em relação a ações preventivas.
A classificação no
ranking é baseada no Indicador Sintético Final (ISF), que leva em conta o
rastreio de câncer de útero, acompanhamento de pacientes com diabetes e
hipertensão, vacinação infantil, saúde bucal de gestantes, número de consultas
pré-natal e exames de sífilis e HIV nesse público.
Em Marília, nenhum
dos sete parâmetros citados acima bateu a meta estipulada pelo Ministério da
Saúde, segundo dados do fechamento de 2022. O mesmo também aconteceu no
fechamento de 2021.
Apenas 40% das
gestantes passaram por seis consultas pré-natal, quando a meta era de 45%. Em
relação à vacinação infantil, a meta era de 95% imunizadas, mas apenas 85%
receberam as aplicações.
Dos exames de
sífilis e HIV, apenas 39% das gestantes foram testadas, quando o mínimo
esperado era 60%. Os mesmos percentuais foram registrados em relação aos
atendimentos odontológicos de gestantes.
Em relação aos
exames para detecção do câncer de colo de útero, 16% do público-alvo foi
submetido, quando a meta era de 40%.
A situação mais
grave foi o monitoramento de pessoas com diabetes e hipertensão. Metade desses
pacientes deveriam ter passado pela mediação de glicemia e pressão alta, mas
apenas 14% e 13% foram, respectivamente.
Fonte: temmais.com