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A OMS define atividade física como
sendo qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que
requeiram gasto de energia – incluindo atividades físicas praticadas durante o
trabalho, jogos, execução de tarefas domésticas, viagens e em atividades de
lazer.
O
termo “atividade física” não deve ser confundido com “exercício”, que é uma
subcategoria da atividade física e é planejada, estruturada, repetitiva e tem
como objetivo melhorar ou manter um ou mais componentes do condicionamento
físico. A atividade física moderada e intensa traz benefícios para a saúde.
Em todo o mundo, um em cada cinco
adultos e quatro em cada cinco adolescentes (com idade entre 11 e 17 anos) não
praticam atividade física suficiente. Alguns grupos populacionais têm menos
oportunidades de terem uma vida mais ativa, entre eles: meninas, mulheres,
pessoas idosas, com menos recursos financeiros, com deficiências e doenças
crônicas, populações marginalizada e povos indígenas.
A
atividade física regular é fundamental para prevenir e tratar doenças crônicas
não transmissíveis (DCNTs), como as cardíacas, acidentes vasculares cerebrais,
diabetes e câncer de mama e de colo do útero. Essas enfermidades são
responsáveis por 71% de todas as mortes no mundo, incluindo as mortes de 15
milhões de pessoas por ano com idade entre 30 e 70 anos.
Com o objetivo primordial de incentivar
as pessoas a serem mais ativas para um mundo mais saudável, em 2018 a
Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um plano de ação mundial sobre
atividade física e saúde para o período 2018 a 2030
O plano de ação mostra como os países
podem reduzir a inatividade física em adultos e adolescentes em 15% até 2030 e
recomenda um conjunto de 20 áreas políticas, que combinadas, têm o objetivo de
criar sociedades mais ativas por meio da melhoria os ambientes e oportunidades
para pessoas de todas as idades e habilidades para praticarem mais caminhadas,
ciclismo, esportes, recreação ativa, dança e jogos. O documento também pede apoio
ao treinamento de profissionais de saúde e outros profissionais, sistemas de
dados mais sólidos, bem como o uso de tecnologias digitais.
Níveis regulares e adequados de
atividade física:
–
melhoram o condicionamento muscular e cardiorrespiratório;
– aumentam a saúde óssea e funcional;
– reduzem o risco de hipertensão,
doença cardíaca coronária, AVC, diabetes, câncer de cólon e de mama e
depressão;
– reduzem o risco de quedas, bem como
de fraturas de quadril ou vertebrais; e
– são fundamentais para o balanço
energético e controle de peso.
Fontes:
Aliança para o Controle do Tabagismo
Ministério da Saúde
Organização Panamericanan da Saúde