Criança foi para a
Santa Casa de Tupã e levada para Marília (SP) depois (Foto: Divulgação)
A Secretaria
Municipal de Saúde de Tupã (SP) confirmou nesta segunda-feira (29) o primeiro
caso de leishmaniose visceral do ano. A paciente é uma criança de três anos
moradora do Jardim Itaipu, na zona leste.
Dados do Sistema
Único de Saúde (SUS) apontam três ocorrências no ano passado, uma no ano
anterior e quatro em 2020. De 2008 até agora são 35.
De acordo com a
administração municipal, a criança foi atendida na sexta-feira (26) pela
Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com “sinais e sintomas característicos da
doença, como febre, fraqueza, falta de apetite, perda de peso, e hemogramas
alterados”.
Ela foi encaminhada
à Santa Casa da cidade, responsável pela notificação da doença às autoridades
responsáveis, e submetida a exame pelo Laboratório Municipal, que confirmou o
diagnóstico.
Posteriormente a
criança foi transferida para Marília (SP), referência na região para tratamento
pediátrico de leishmaniose visceral. “Ela está medicada, e o quadro clínico é
considerado estável”, informou o município.
“A paciente veio do
estado do Maranhão há pelo menos quatro meses, no entanto, o caso deve ser
considerado autóctone (contraído na zona de residência), pois ela está no
município há mais de 30 dias”, explicou a nota oficial da Secretaria de Saúde.
A doença é
transmitida pelo mosquito-palha, que pica cães contaminados pelo protozoário
que a causa e, então, infecta humanos e outros animais.
A prefeitura de Tupã
já havia iniciado em 8 de maio um levantamento de cachorros na zona sul, mas
com a confirmação do caso no Jardim Itaipu, essa região passou a receber
agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) nesta segunda-feira.
Segundo o Executivo
municipal, está sendo feita a coleta de sangue de animais para análise
laboratorial e busca ativa por pessoas com sintomas.
“A prefeitura de
Tupã destaca que deixar animais doentes sem tratamento coloca seres humanos em
risco. Os tutores devem observar a saúde dos cães, adquirir coleiras
antiparasitas para os pets, e realizar o tratamento indicado quando houver
confirmação de leishmaniose, a fim de evitar a eutanásia”, informou a pasta.
Fonte: temmais.com