Menina passou pela cirurgia de correção de uma escoliose grave (Foto: Ana Patrícia Maestrello/Arquivo pessoal)

 

 

Na última sexta-feira (10) completou um ano que a adolescente Agatha Rebeca Mestrello, de 13 anos, passou pela cirurgia que mudou sua vida.

A menina, que mora em Marília (SP),  foi diagnostica em 2021 com um tipo grave de escoliose e tinha uma curvatura da coluna que chegou aos 100 graus.

A coluna tinha um formato de “S” devido à curvatura e já comprometia os órgãos de Aghata. Um ano depois do procedimento, a menina comemora a vida normal.

“Ela está retinha, linda. Pode fazer tudo, vida normal. Pula corda, joga futebol, pula na piscina. Voltou para escola e pode até montar cavalo, que ela adora. O cirurgião já liberou”, afirma a mãe da adolescente, Ana Patrícia Maestrello.

“Há um ano, a Aghata ouvia falar de milagre, hoje ela é o nosso milagre. Parece até um sonho tudo o que estamos vivendo.”

A família chegou a vender bolos para conseguir pagar a cirurgia que inicialmente custaria R$ 150 mil, mas como a curvatura se acentuou após o diagnóstico de escoliose idiopática, passando de 75 para 101 graus, o procedimento passou a custar R$ 250 mil.

Começou então uma mobilização na cidade e nas redes sociais para conseguir levantar o valor, já que a curvatura da coluna estava comprometendo os órgãos de Ághata e ela já não conseguia ficar muito tempo sentada e por isso nem a escola ela conseguia frequentar.

A tão sonhada cirurgia aconteceu no dia 10 de março de 2022 após o médico ortopedista e cirurgião de coluna do Hospital Albert Einstein Luciano Miller ter se disponibilizado a realizá-la de forma gratuita. Com a ajuda de uma vaquinha online, a família também conseguiu se manter em SP durante o procedimento e no tratamento pós-operatório.

O procedimento foi complexo, com sete horas de duração, anestesia geral e pinos. A parte médica foi bancada pelo cirurgião, que se sensibilizou com o caso, porém, a família de Agatha já vinha arrecadando dinheiro para arcar com os custos do tratamento.

Por isso, segundo Ana Patrícia, o valor arrecadado de pouco mais de R$ 50 mil, seja com as doações online ou com a venda dos bolos, foi utilizado para dar a entrada ao hospital e para pagar a recuperação pós-cirúrgica.

Cinco dias após o procedimento, a mãe comemorou os primeiros passos da filha, ainda no corredor do hospital, com a coluna reta. Agora, um ano depois, Aghata pode celebrar a vida normal e está próxima de realizar o sonho de frequentar aulas de equitação.

“Ela quer fazer tambor, ainda não conseguimos levá-la para aulas, mas é o nosso próximo passo”, finaliza a mãe.

 

Fonte: temmais.com

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