No dia 20 de março celebra-se o Dia Mundial da Agricultura, e o Brasil consolida-se como protagonista nessa data tão especial. Destacando-se como um dos principais produtores e exportadores de diversas commodities agrícolas, o Brasil tem um papel fundamental para a produção de alimentos a nível internacional.

Somente em 2022, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 159,09 bilhões, uma alta de 32% em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura e Pecuária. As condições climáticas favoráveis, aliadas a solos férteis e a um amplo território, ajudaram a tornar o país uma potência no segmento. Entretanto, um outro fator foi crucial para que esse cenário se desenhasse.

O investimento em tecnologia é um dos principais impulsionadores no salto produtivo da agricultura brasileira. De acordo com um estudo feito pela Embrapa, a inovação tecnológica contribuiu com 59% do crescimento do Valor Bruto da Produção (VBP) agrícola entre os anos de 1975 e 2015, seguidos pelo trabalho (25%) e pela terra (16%). Hoje, diversas soluções em tecnologia desenvolvidas no Brasil ajudam a garantir mais produtividade e facilitam o acesso a serviços financeiros em zonas rurais.

 “A nossa agricultura pujante tem se demonstrado resiliente e um motor de crescimento mesmo em crise. O agro é uma força econômica e, mais do que isso, mostrou-se socialmente importante em 2020. Não só não paramos e garantimos alimentos para os brasileiros, como saímos em socorro dos demais países que tiveram desabastecimento”, valoriza o economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz.

 Outra ótima notícia é que até 2030 o Brasil poderá chegar à liderança mundial de exportação de milho e algodão. No momento, o País ocupa o segundo lugar nas vendas dessas commodities para o mercado internacional, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Além disso, o Brasil já domina 54% do mercado mundial de soja, e essa participação deverá aumentar para 65% até 2030. As informações são do Diretor Técnico da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Marcos Fava Neves.

 “Até a década de 70, o Brasil era uma nação que importava alimentos. Há apenas 50 anos toda uma transformação ocorreu e em metade desse desenvolvimento o Senar esteve presente. E sentimos a importância dele na utilização de ferramentas novas que buscam duas coisas. A primeira é a segurança alimentar. A segunda é que essa produção de alimentos seja rentável para quem produz, porque o negócio rural precisa gerar lucro”, diz o diretor técnico do Senar-RS, Cláudio Rocha.

 Mesmo em meio a crise sanitária provocada pela pandemia do coronavírus, e logo depois a Guerra estabelecida – e que dura até hoje – entre a Rússia e Ucrânia, o Brasil se fortalece como o celeiro do mundo. Brasil se destaca como grande produtor de grãos, fornecimento de alimentos para o mundo e maior exportador e produtor de carne bovina do mundo!

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