Celular que indiciado utilizou para compartilhar as imagens íntimas das vítimas, em Ouro Verde (SP) — Foto: Polícia Civil

 

 

Um homem, de 26 anos, foi indiciado como suspeito de enviar e compartilhar arquivos com fotos íntimas de sua ex-companheira e da filha dela, que são maiores, mas não tiveram as idades não divulgadas, para a própria família das vítimas, em Ouro Verde (SP).

De acordo com a Polícia Civil, a mulher “registrou Boletim de Ocorrência comunicando que parentes seus haviam recebido fotos suas em situação de nudez, através de um aplicativo de mensagens instantâneas, de linhas telefônicas desconhecidas e utilizando fotos de perfil e nomes de outras pessoas. Os fatos se repetiram outras vezes para familiares diversos e, inclusive, para o atual companheiro da vítima”.

“Durante as investigações, com utilização de inteligência policial, a Polícia Civil identificou de onde teriam partido as fotos, e quem estaria por trás da divulgação, logrando saber que se tratava do ex-companheiro da mulher, de quem ela se separou em 2021 e tem um filho em comum”,.

Na última quinta-feira (30), houve um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, onde ele foi localizado e “cientificado da investigação e das suspeitas que recaiam sobre ele, que confessou os fatos, e inclusive apresentou o aparelho celular onde registrava as contas do aplicativo e enviava as fotos”.

O suspeito, então, foi encaminhado à unidade policial e, durante formal interrogatório, “confirmou que cometeu o crime após ter suspeitado de uma traição por parte da ex-companheira, agindo por vingança, acrescentando que, com perfis falsos do aplicativo, primeiramente conversou com a vítima, se passando por outra pessoa, e solicitou os ‘nudes’, sendo que assim os enviou para os familiares dela, também com as contas falsas”.

A delegada Luciana Mendes informou que o homem “repetiu os mesmos fatos com fotos íntimas da filha dessa mesma ex-companheira, agindo da mesma forma, pois teve uma discussão com ela no passado, o que está sendo apurado em outra investigação”.

 

 

Fonte: G1

 

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