Geovani (camiseta
azul) e Wellington foram mortos a tiros enquanto pescavam (Foto: Arquivo
pessoal)
O Tribunal do Júri
de Paraguaçu Paulista (SP) se reuniu nesta terça-feira (23) para julgar Kássio
Frederico Vieira de Paiva, acusado de duplo homicídio qualificado, pela morte a
tiros de dois jovens que pescavam em sua propriedade rural, localizada no
município, em agosto de 2021.
O réu foi preso logo
após a ocorrência que tirou a vida de Wellington Keven Xavier de Oliveira, de
21 anos, e Geovani Henrique Souza Lima, de 20 anos. O primeiro foi atingido na
cabeça e no tórax, enquanto o segundo foi atingido pelas costas e teve o corpo
retirado por parentes de dentro do rio.
Kássio Frederico Vieira de Paiva foi denunciado pelo
Ministério Público por homicídio qualificado por motivo fútil e por utilizar
recurso que dificultou a defesa das vítimas, já que elas estavam desarmadas e
continuaram sendo alvos mesmo quando estavam de costas, tentando fugir.
Já o motivo fútil,
segundo a promotoria, se qualifica porque o denunciado “matou as vítimas apenas
porque elas estavam pescando dentro da propriedade rural de sua família e
demonstraram insatisfação em ter que deixar a propriedade”.
Segundo consta no
processo, “o denunciado, residente no local dos fatos, avistou as vítimas no
interior da propriedade rural de sua família, contexto em que pegou seu
revólver e se dirigiu até o local onde Geovani e Wellington se encontravam,
ocasião em que determinou que saíssem da propriedade”.
“No entanto, as
vítimas indicaram insatisfação com a solicitação do denunciado, instante em que
este lhes mostrou o revólver na cintura. Em seguida, Kássio sacou a arma e
efetuou ao menos cinco disparos em direção às vítimas, atingindo-as e, dessa
forma, causando a morte de ambas”, diz a ação.
Segundo consta nos
autos, em depoimento à Justiça o acusado
alegou que “não abordou as vítimas com agressividade, pediu apenas para que se
retirassem da propriedade porque eles estavam fumando e a pastagem estava seca”.
Segundo Kássio,
conforme consta na ação, “as vítimas reagiram agressivamente e com xingamentos,
momento em que optou por mostrar a arma para que eles parassem de avançar, foi
quando Giovane lhe derrubou da moto e assim iniciou a luta corporal”.
Consta na ação,
ainda que o réu “depois que fez os disparos não se recorda mais [do que houve],
[pórem] sabe que atirou no rumo deles, mas até então não sabia se os tiros
haviam acertado ou não, e inclusive depois do disparo viu um dos rapazes
correndo em direção ao rio”.
Em depoimento, como
está no processo, o réu alegou que “atirou porque enquanto estava agachado
tentando se levantar viu Wellington se mexendo e parecia estar vindo para cima
com algum objeto”. o denunciado disse ainda estar “arrependido por não ter
conseguido lidar com a situação na conversa”.
A defesa dele tentou anular a decisão que submeteu o acusado ao júri popular, mas o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) a manteve.
O julgamento terminou no final desta tarde, o réu foi absolvido dos homicidios e condenado por porte de arma por 1 ano
Fonte: temmais.com/Rede Nova Top
Vítimas pescavam em
rio que corta propriedade rural do acusado (Foto: Arquivo pessoal)
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Simplismente um absurdo, tirar duas vidas e sair impune, aí diz que a justiça desse nosso País não é falha❓️magina se fosse, deplorável, Meus sentimentos a Familia, por não ter tido Justiça, ao contrario